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Cia. Apareceu a Margarida faz apresentação única de ‘Ambrozhya’ nesta sexta (24)

A tragicomédia de 75 minutos é uma crítica social e política do início dos anos 20, do século XX, sobre os fazeres culturais

Depois de estrear no circuito amazonense em 2019, a tragicomédia da Cia. de Teatro Apareceu a Margarida “Ambrozhya e o Phantasma da Arte” retorna para uma apresentação única nesta sexta-feira, 24/1, às 19h, no Teatro da Instalação (Rua Frei José dos Inocentes, s/n, Centro), com entrada gratuita. A obra escrita por Sérgio Cardoso, com direção de Douglas Rodrigues, chega à sua 12ª apresentação.

A equipe de “Ambrozhya” conta com artistas de renome do teatro local, como Michel Guerrero, Geraldo Langbeck, Paulo Altallegre, Thais Vasconcelos, Luso Neto, Karol Medeiros, Israel Castro, Taiara Guedes e Dione Maciel. O espetáculo de 75 minutos é uma crítica social e política do início dos anos 20, do século XX, sobre os fazeres culturais. Escrita em 1981, a obra conta a história de uma família a partir de 1918, em uma cidade abandonada, Lazone, que, após uma crise, tenta sobreviver financeiramente por meio da promoção de espetáculos artísticos.

A trama se desenrola após o quadro do pintor lazonense Leone Castomante ser vendido por 100 mil libras em uma casa de leilões, na cidade de Londres. Sabendo dessa informação, a família promove um evento para celebrar os 20 anos do desaparecimento inexplicável do pintor, que é o fantasma da arte que paira sobre Lazone. “Ambrozhya” consta na coletânea de Cardoso, “Livro do Teatro Urbano das Mulheres de Lazone”.

“A obra sempre terá um conteúdo atual, pois fala sobre os fazeres culturais. Em 1980, quando o País ainda estava em um processo de abertura política, a situação era ainda pior, pois não havia fomento aos artistas, que viviam à míngua”, comenta o autor. “A história também envolve muito suspense e terror sobrenatural. Estou muito honrado e orgulhoso pela montagem”, destaca Sérgio Cardoso.

A trama

A história da peça se desenrola na casa de Ambrozhya Fagundes de Leão, sede da Sociedade Líteromusical Leone Castomante, onde todos estão falidos. A matriarca fica transtornada, pois 20 quadros do artista, que pintava araras, papagaios e passarinhos, estão guardados no porão de casa. O espírito de Leone Castomante paira sobre a cidade em silêncio, pois é o Fantasma da Arte. Carlessônio, filho de Ambrozhya, descobre a existência da única descendente de Leone, a senhorita Leona, que vive no Rio de Janeiro.

Imediatamente, a família ambiciosa arranja uma forma de atrai-la até Lazone e forja as comemorações do vintenário do finado, e, para tal, manda buscá-la no intento de matá-la, pretendendo, assim, voltar à evidência social e política, mobilizando o sistema em torno das falsas comemorações de morte do artista.

Com informações da assessoria

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Sobre Eder Ribeiro

Turismólogo amazonense, idealizador e administrador do Portal Manaus Ágil. Amante da arte e cultura amazônica.
@manausagil

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