Na paleta de chocolates existem diversas variações, que vão desde sabores mais gordurosos até àqueles com menor teor de açúcar, o que equivale a uma presença maior de cacau.
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Foto: Divulgação
Vilão ou mocinho? Há quem diga que o chocolate é um dos alimentos mais calóricos pela grande quantidade de açúcar e gordura saturada contida em sua composição. Isso é verdade, mas nem todos os tipos oferecem perigo, se consumidos de forma criativa e moderada. Quem explica tudo sobre o assunto é a nutricionista Tayanne Fonseca, da Escola de Nutrição da UniNorte, aproveitando que neste domingo, 7 de Julho, é o Dia Mundial do Chocolate.
Na paleta de chocolates existem diversas variações, que vão desde sabores mais gordurosos até àqueles com menor teor de açúcar, o que equivale a uma presença maior de cacau. O chocolate ao leite e o chocolate branco, por exemplo, possuem grande volume de manteiga de cacau – logo, são mais calóricos – enquanto chocolates amargos, meio-amargos e com 70% de cacau acabam sendo os melhores para consumo até diário. Nos casos desses últimos, eles se tornam até mesmo aliados na saúde.
“Hoje, sabe-se que o chocolate é um alimento funcional, por conta do cacau. Se consumido de forma adequada, deixa de ser vilão e pode até trazer benefícios, dentro de uma dieta, gerando prazer, fonte de energia e atuando como antioxidante. Tudo vai depender da quantidade e qualidade do chocolate”, explica a nutricionista.
Atenção no consumo
Dependendo da saúde de cada indivíduo, a nutricionista orienta que o consumo seja de 15 a 20 gramas de chocolate. Não ultrapassar esse limite, no mesmo dia. Ela ressalta, ainda, que essa quantidade é apropriada para tipos com maior presença de cacau.
A especialista alerta para o “perigo” que cerca o chocolate branco. E para os malefícios causados a quem come muito chocolate, diariamente. “O chocolate branco tem uma gordura maior, pelos ingredientes que são utilizados. Uma quantidade acima de 20 gramas pode trazer prejuízos, como aumentar taxas de gordura no sangue e de açúcar, e até causar problemas para o coração. O cuidado precisa ser redobrado para pessoas que têm patologias como diabetes”, acrescenta a nutricionista.
Mas… e para quem não vive sem chocolate? A sugestão, diz ela, é combinar com frutas ou até mesmo mudar a forma como o saboreia, na hora em que bate aquela vontade. “O chocolate que tem 70% de cacau, você pode quebrar uma barrinha e colocar na boca, mas sem mastigar. É possível sentir o sabor e uma sensação de saciedade, porque o gosto é mais intenso. Outra dica é pegar um chocolate meio amargo, derreter e cobrir um morango, uma banana assada com canela ou uvas passas. São opções que diminuem essa vontade de comer um doce mais pesado”, exemplificou.
A nutricionista destaca que o chocolate é a “cara” do Brasil, logo, é impossível deixar de lado as opções disponíveis no mercado. “O principal conselho é comer de forma consciente e equilibrada. Qualquer exagero, até comendo uma fruta todos os dias, pode gerar um distúrbio alimentar. Desfrutando de pequenas quantidades, você pode manter o doce na dieta e, ainda assim, ter qualidade de vida”.
Com informações de assessoria