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Patrimônios Históricos Tombados no Amazonas

Patrimônios Históricos Tombados no Amazonas

Vista aérea parcial do Centro Histórico de Manaus

A cidade de Manaus está localizada à margem esquerda do Rio Negro e é a Capital do Estado do Amazonas, situada na região norte do Brasil. A cidade possui uma posição geográfica privilegiada, está localizada em linha reta cerca de 3.490 quilômetros da capital federal, Brasília. Também é a capital do maior Estado do Brasil. Economicamente, Manaus é a sexta cidade mais rica do Brasil, segundo IBGE 2012, além disso, possui a segunda maior região metropolitana do norte do país e a décima segunda do Brasil, com cerca de dois milhões de habitantes também está entre as cidades com maior população, se encontrando em oitavo lugar em termos de contingente humano do país.

Manaus está inserida em plena Floresta Amazônica, rica em biodiversidade, responsável em vinte por cento de toda água doce do planeta, é um local exuberante que contém um diversificado estoque de recursos naturais, além de inegáveis recursos artificiais, dentre os quais, destacam-se aqueles construídos na época da borracha que aliados às manifestações culturais do povo amazônida, com sua diversidade cultural, (material e imaterial), que trazem em seu universo místico, as crenças, entre outros, são matéria prima básica para se pensar no desenvolvimento turístico pleno desta cidade.

Histórico

Manaus foi fundada em 1669 a partir do forte de São José da Barra do Rio Negro, a sede da Capitania, e a sede da Província. O nome da cidade provém da tribo dos manaós, habitantes da região que na língua indígena significa Mãe dos Deuses. Entre os anos de 1580 e 1640, época em que Portugal e Espanha estavam sob uma só coroa, tem início a povoação europeia na Amazônia. A ocupação foi demorada porque não havia facilidade para obtenção de lucros em curto prazo, o acesso era difícil e era desconhecida a existência de riquezas, como ouro e prata. Em 1669 começou a ser construído o Forte São José da Barra do Rio Negro, erguido em pedra e barro, com quatro canhões, para garantir o domínio da coroa de Portugal na região.

Com a proclamação da República, em 1889, Manaus passa a capital do Estado do Amazonas, época em que a borracha, matéria-prima da indústria mundial, era cada vez mais requisitada. O Amazonas, como principal produtor, orientou sua economia para atender à demanda, no chamado Período Áureo da Borracha (1880-1914). A cidade passou a receber brasileiros de várias partes do país, além de portugueses, ingleses, franceses, holandeses, judeus, italianos, espanhóis, entre outros. Esse crescimento demográfico gerou mudanças significativas na cidade. A partir de 1892, o governo de Eduardo Ribeiro elaborou um plano para coordenar o crescimento. Manaus ganhou o serviço de transporte coletivo de bondes elétricos, telefonia, eletricidade e água encanada, além de um porto flutuante, que passou a receber navios de diversas bandeiras.

A metrópole da borracha, nos anos de 1900, abrigava uma população de aproximadamente 40 mil habitantes, em suas ruas retas e longas, calçadas com granito e pedras de liós importadas de Portugal, praças e jardins exuberantes, fontes, monumentos, além de hotéis, cassinos, estabelecimentos bancários, palacetes e todos os requintes de uma cidade moderna e com estilo europeu.

Manaus tornou-se uma das cidades mais ricas e modernas do Brasil na época, sendo uma das primeiras a implementar iluminação elétrica nas ruas e a construir um sistema de bondes elétricos. Tal riqueza se refletiu principalmente na construção de imponentes casarões e monumentos que se tornaram ícones arquitetônicos na cidade, como o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, Palácio da Justiça, Palácio da Justiça, Palacete Provincial, Palácio Rio Branco, Reservatório de Água do Mocó, Biblioteca Pública, Igreja de São Sebastião, Igreja Nossa Senhora da Conceição (Matriz), Prédio da Alfândega, o famoso Teatro Amazonas, dentre outros.

Manaus ficou conhecida na época como a “Paris dos Trópicos”, até pelo fato de Paris/França ser considerada modelo de civilização no século 19 a ser seguida e copiada em todo o mundo. Portanto, Manaus possui grandes vestígios de uma joia da belle époque tropical cravada em plena selva amazônica.

Em 1910, Manaus ainda vivia a euforia dos preços altos da borracha, quando foi surpreendida pela fortíssima concorrência da borracha natural plantada e extraída dos seringais da Ásia, que invadiu os mercados internacionais. Era o fim do domínio da exportação do produto dos seringais naturais da Amazônia e o início da agonia econômica para a região. Situação gerada pelo envio ilícito milhares de mudas de seringueiras (hevea brasiliensis) por ingleses que fizeram-nas chegar até o jardim botânico da Inglaterra e a partir disto foram espalhadas em suas colônias na Ásia.

Monumentos, edificações e espaços públicos tombados no Amazonas

Atualmente, os imóveis históricos, em sua maior parte, estão entre a Avenida Eduardo Ribeiro, Avenida Sete de Setembro e a Rua Leonardo Malcher. Do núcleo colonial, resta apenas o traçado urbano, orgânico em contraponto ao traçado planejado, ainda no século 19. Na arquitetura, uma boa quantidade de edifícios ecléticos ainda está preservada.

O centro histórico de Manaus no século XXI apresenta uma porção urbana formada por edificações do período áureo mesclada a edifícios modernos. Mesmo que fragmentada, Manaus ainda possui um vocabulário arquitetônico vasto e diversificado, com representação de todas as correntes ecléticas e a verticalização ainda não compromete a percepção do espaço criado na *Belle époque. Assim, de acordo com o parecer do Iphan, a cidade pode ser vista como um espaço urbano composto por monumentos, arquitetura corrente e áreas livres públicas, formando um conjunto que celebra e representa o ecletismo no norte do país, o que justifica o pedido de tombamento com a inscrição no Livro de Tombo Histórico e no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, reunido na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, em Brasília, aprovou no dia 26 de janeiro de 2012 o tombamento do Centro Histórico de Manaus/ AM. A área tombada representa um dos maiores testemunhos de uma fase econômica ímpar no Brasil: o período da borracha. Cidades como Manaus, Belém/PA e Rio Branco/AC, são exemplos da ocupação e do desenvolvimento da região Norte, quando a exploração do látex proporcionou o incremento da industrialização em escala mundial.

O Centro de Manaus possui mais de 1.600 imóveis tombados pelo Patrimônio Histórico Municipal ao longo de ruas e avenidas como a Sete de Setembro, Epaminondas, Joaquim Nabuco, Leonardo Malcher e Miranda Leão. A delimitação do Centro de Manaus começa no igarapé dos Educandos com o Rio Negro até o igarapé de São Vicente passando pela Rua José Clemente até a Rua Luiz Antony ao igarapé da Castelhana indo até a Avenida Constantino Nery, Avenida Álvaro Maia até a Rua Major Gabriel passando pela Rua Ramos Ferreira até o igarapé do Mestre Chico e retornando ao igarapé dos Educandos e Rio Negro.

O tombamento do Centro Histórico de Manaus faz parte da política do Iphan de ampliar as áreas protegidas em todo o país, com ênfase nas regiões Norte e Centro-Oeste. Na capital amazonense, a área compreendida entre a orla do Rio Negro e o entorno do Teatro Amazonas é a que ainda mantém os aspectos simbólicos e densos de realizações artístico-construtivas. A preservação deste núcleo, que configura o coração urbano da cidade, garante a manutenção de seu patrimônio singular e integro, e inclui Manaus no rol das cidades históricas do Brasil.

Em Manaus somente quatro monumentos foram tombados no âmbito federal, pelo Ministério da Cultura/IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que são:

Foto: Ingrid Anne

Mercado Municipal Adolpho Lisboa

Um dos mais importantes centros de comercialização de produtos regionais em Manaus, foi construído no período áureo da borracha. Por ser um dos principais exemplares da arquitetura de ferro sem similar em todo mundo, foi tombado em 1987 pelo Iphan. Sobre a bandeira do portão principal, existe uma cartela cravada com o nome Adolpho Lisboa que, na época da construção, era prefeito da cidade de Manaus. Posteriormente Lisboa deu o nome ao mercado.

  • Processo n. 1179/85 – Livro do Tombo Histórico, em 1º de julho de 1987.
  • Número de Inscrição: 514.
  • Livro de Tombo das Belas Artes, fl. 11.
  • Número de Inscrição: 584.
Foto: decolar.com

Teatro Amazonas

Inaugurado em 1896, é a expressão mais significativa da riqueza da região durante o Ciclo da Borracha. A cidade era uma das mais prósperas do mundo, embalada pela riqueza advinda do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas indústrias europeias e americanas. Por isto, necessitava de um lugar onde pudessem se apresentar as companhias de espetáculos estrangeiras e a construção do teatro, assim, era uma exigência da época. O projeto arquitetônico escolhido foi o de autoria do Gabinete Português de Engenharia e Arquitetura de Lisboa e hoje é o principal patrimônio cultural arquitetônico do Amazonas, tombado como patrimônio histórico pelo Iphan, em 1966.

  • Processo n. 693/63 –Livro de Tombo Histórico – fl. 63.
  • Número de Inscrição: 390 –20 de dezembro de 1966.
  • Inaugurado em 1896.
Foto: Diego Toledano

Caixa d’água/Reservatório de Mocó

Magnífica obra em estilo neo-renascentista, foi inaugurada em 1899 durante o período áureo da borracha. O reservatório que abrange uma área com cerca de mil metros quadrados foi planejado e construído com o objetivo de solucionar os problemas de abastecimento de água, que atingiam a cidade no final do século XIX. Destaca-se pela imponência de sua estrutura interna – toda em ferro importado da Inglaterra – que suporta dois enormes tanques metálicos, instalados no espaço superior da edificação. Tombado pelo IPHAN em 1985, o Reservatório do Mocó abastece ainda hoje parte da Cidade de Manaus.

  • Processo n. 1127/84 – Livro de Tombo Histórico, pg. 88, em 24 de abril de 1985.
  • Livro de Tombo de Belas Artes – Decreto Lei n. 25, pg. 9.
  • Número de Inscrição: 569 – 24 de abril de 1985.
Foto: Gideão Soares

Conjunto arquitetônico e Paisagístico do Porto de Manaus

No porto de Manaus, cidade banhada pelo rio Negro, além do cais de alvenaria foi construído um cais sobre boias de ferro cilíndricas para flutuar independentemente do nível do rio. A forma de pensar a arquitetura do início do século XX está bem representada no porto. O ferro aparece com soluções formais próprias – armazéns com chapas onduladas de vedação, road-way sobre boias flutuantes. Nos edifícios da Alfândega e da Administração a estrutura de ferro se esconde sob vedações de alvenaria, com elementos alusivos a estilos passados. Conjunto arquitetônico e paisagístico – Instalações portuárias situadas nas Ruas dos Barés, Marquês de Santa Cruz, Monteiro de Souza, Vivaldo Lima, Taqueirinha,Visconde Mauá, Praça Oswaldo Cruz e Ilha de São Vicente e ainda, as edificações situadas na Avenida Eduardo Ribeiro nº 02 – Alfândega.

  • Processo n. 1192/86.
  • Número de Inscrição: 100 – Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, pg. 49, em 14 de outubro de 1897.
  • Número de Inscrição: 589
  • Livro do Tombo Belas Artes
  • Decreto Lei n. 25 de 30 de novembro de 1937.

Existem, porém, os tombamentos no âmbito estadual e que fazem parte do Patrimônio do Amazonas, como por exemplo:

Foto: Ingrid Anne

Praça Dom Pedro II

Inaugurada em 1897, era inicialmente cercada de gradis, removidos em 1907 e instalados na entrada sul do Mercado Adolpho Lisboa, onde permanecem até os dias atuais. Possui um coreto em ferro, concluído em 1888, feito pela empresa inglesa Francis Morton & Cia. Limited Engineer, de Liverpool, e um chafariz também de ferro. A Praça foi construída sobre um cemitério indígena, descoberto no final do século XIX, e registrado como sítio arqueológico na década de 60 do século XX.

Foto: Gisele Rocha

Relógio Municipal

Construído em 1929, sendo autor do projeto o amazonense Coriolano Durand, possui estilo neoclássico e engrenagem de origem suíça. Nele há dois mostradores. Em um deles há a inscrição latina Vulnerant omnes, ultima necat, que significa “Todas ferem, a última mata”.

  • Decreto n. 11.197 –14 de junho de 1988, D.O.E. de 16 de junho de 1988.

Academia Amazonense de Letras

Fundada em 1918, funcionou, inicialmente, no Instituto Universitário de Manaus. A doação do atual prédio ocorreu em 1935, sendo este pertencente ao repertório eclético.

  • Decreto n. 5218 – 30 de outubro de 1980, D.O.E. de 03 de outubro de 1980.

Instituto Benjamin Constant

Construção do final do século XIX, em estilo eclético, recebeu vários usos: palacete do Barão de São Leonardo, museu botânico, orfanato Instituto Benjamin Constant. Atualmente é unidade do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas.

  • Decreto n. 11.190 – 14 de junho de 1988, D.O.E. de 16 de junho de 1988.
Foto: Alexandre Alcântara

Biblioteca Pública do Estado

Construída entre 1905 a 1910, em terreno onde funcionava o Estábulo Público, sofreu um incêndio em 1945, perdendo quase todo o seu acervo e a ala sul do prédio, que foi reconstruída e reaberta dois anos mais tarde. Foi projetada pelo arquiteto paraense José Castro de Figueiredo. Em sua arquitetura de estilo eclético, com predominância de elementos clássicos, destaca-se a escadaria interna, de ferro forjado em rendilhado, procedente de Liverpool, Inglaterra.

  • Decreto n. 11.033 – 12 de abril de 1988, D.O.E. de 14 de abril de 1988.

Cemitério São João Batista

A aquisição dos primeiros terrenos iniciou-se em 1890 e inauguração ocorreu em 1891. Em 1905 foram construídos os muros voltados para a Avenida Álvaro Botelho Mais e Rua Major Gabriel, incluindo seus portões de ferro, de origem escocesa. Os outros muros datam do início da década de 20 do século passado. Possui capela em estilo neogótico, inaugurada em 1906 e reformada em 1915. Está localizado na área de entorno do Reservatório do Mocó.

Centro de Artes Chaminé

No prédio funcionou a antiga estação de tratamento de esgotos, sob responsabilidade da empresa inglesa Manaos Improvements Limited Company. Sua construção foi concluída em 1910. Em 1993, tornou-se o Centro de Artes Chaminé.

  • Decreto n. 15.483 –17 de junho de 1993, D.O.E. de 18 de junho de 1993.

Prédio da Agência dos Correios e Telégrafos

Construído no início do século XX para abrigar a firma Marius & Levy, o prédio de estilo eclético, possui revestimento cerâmico e tijolos aparentes em todas as fachadas. A empresa de Correios e Telégrafos está no edifício desde 1921.

  • Decreto n. 11.200 – 14 de junho de 1988, D.O.E. de 16 de junho de 1988.

Faculdade de Direito

Nesse prédio funcionaram o Grupo Escolar Silvério Nery e o Grupo Escolar Nilo Peçanha.  A partir de 1934, instalou-se a Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de Manaus, nome alterado para Faculdade de Direito do Amazonas em 1936, que foi transferido para o Campus Universitário, em 2004. Em estilo eclético, o segundo pavimento foi construído na reforma ocorrida entre 1936 e 1938.

  • Decreto n. 11.188 –14 de junho de 1988, D.O.E. de 16 de junho de 1988.

Escolas

Grupo Escolar Euclides da Cunha (datado de 1896), Grupo Escolar Barão do Rio Branco (antigo Consulado de Portugal, em 1943 passou ser a sede da escola), e Grupo Escolar José Paranaguá (inaugurado em 1895, atualmente abriga o Conselho Estadual de Educação).

  • Palácio Rio Negro: Decreto n. 5218 – 30 de outubro de 1980, D.O.E. de 03 de outubro de 1980.

 

  • Palácio da Justiça: Decreto n. 5218 – 30 de outubro de 1980, D.O.E. de 03 de outubro de 1980.

 

  • Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas, Museu Chrisanto Jobim e todo seu acervo: Decreto n. 5218 – 30 de outubro de 1980, D.O.E. de 03 de outubro de 1980.

 

  • Conjunto Arquitetônico da Praça Heliodoro Balbi: Decreto n. 11.034 – 12 de abril de 1988, D.O.E. de 14 de abril de 1988.

 

  • Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Amazonas, Museu Tiradentes e seu acervo: Decreto n. 11.035 – 12 de abril de 1988, D.O.E. de 14 de abril de 1988.

 

  • Igreja de Santo Antônio (Podre Diabo): Decreto n. 11.036 – 12 de abril de 1988, D.O.E. de 14 de abril de 1988.

 

  • Igreja Nossa Senhora dos Remédios: Decreto n. 11.037 – 12 de abril de 1988, D.O.E. de 14 de abril de 1988.

 

  • Igreja de São Sebastião: Decreto n. 11.038 –12 de abril de 1988, D.O.E. de 14 de abril de 1988.

 

  • Igreja Catedral de Nossa Senhora da Conceição (Matriz): Decreto n. 11.039 – 12 de abril de 1988, D.O.E. de 14 de abril de 1988.

 

  • Ponte Benjamin Constant: Decreto n. 11.199 – 14 de junho de 1988, D.O.E. de 16 de junho de 1988.

 

  • Grupo Escolar Nilo Peçanha: Decreto n. 11.185 –14 de junho de 1988, D.O.E. de 16 de junho de 1988.

 

  • Estação da Castelhana: Decreto n. 11.187 –14 de junho de 1988, D.O.E. de 16 de junho de 1988.

 

  • Grupo Escolar José Paranaguá: Decreto n. 11.189 – 14 de junho de 1988, D.O.E. de 16 de junho de 1988.

 

  • Grupo Escolar Saldanha Marinho: Decreto n. 11.191 – 14 de junho de 1988, D.O.E. de 16 de junho de 1988.

 

  • Grupo Escolar Euclides da Cunha: Decreto n. 11.192 –14 de junho de 1988, D.O.E. de 16 de junho de 1988.

 

  • Grupo Escolar Barão do Rio Branco: Decreto n. 11.193 –14 de junho de 1988, D.O.E. de 16 de junho de 1988.

 

  • Grupo Escolar Ribeiro da Cunha: Decreto n. 11.194 –14 de junho de 1988, D.O.E. de 16 de junho de 1988.

 

  • Penitenciária Central do Estado “Des. Raimundo Vidal Pessoa”: Decreto n. 11.195 –14 de junho de 1988, D.O.E. de 16 de junho de 1988.

 

  • Centro de Convivência do Idoso L.B.A.: Decreto n. 11.196 –14 de junho de 1988, D.O.E. de 16 de junho de 1988.

 

  • Estação de Tratamento de Águas e Esgotos: Decreto n. 11.186 –14 de junho de 1988, D.O.E. de 16 de junho de 1988.

 

Também foram tombados o Escritório Central e fachada anexa (Rua Taqueirinha, Nº 125), Setor Administrativo (Rua Governador Vitório, Nº 121), Setor de Operações – antigo prédio do Tesouro (Rua Monteiro de Souza S/N), Museu do Porto (Rua Vivaldo Lima, Nº 610), imóvel da Rua Bernardo Ramos n° 69 e n° 77, antiga Casa da Tração Elétrica (Rua Marquês de Santa Cruz, S/N), Road-Way e a bomba de incêndio, e Armazéns Nº 3, 4, 5, 10, 15, 18 e 20, Paço da Liberdade (Museu da Cidade), Coreto e Chafariz da Praça Dom Pedro II e Praça IX de Novembro, entre outros.

A Lei Orgânica do Município de Manaus, através do Artigo nº. 235: Parágrafo 2º: Tem-se como sítio histórico da cidade o trecho compreendido entre a Avenida Sete de Setembro até a orla do Rio Negro, inclusive o Porto Flutuante de Manaus, Praças Torquato Tapajós, 15 de Novembro e Pedro II, Ruas da Instalação, Frei José dos Inocentes, Bernardo Ramos, Avenida Joaquim Nabuco, em toda sua extensão, Visconde de Mauá, Almirante Tamandaré, Henrique Antony, Lauro Cavalcante e Governador Vitório.

*Belle Époque é o nome dado a uma época de mudanças culturais e artísticas registradas na história da França, entre o final do século XIX e o início da 1ª Guerra Mundial, em 1914.
Fontes: Arquivo Noronha Santos/Iphan e IBGE
Edificações Espaços Públicos Monumentos Patrimônio histórico AM Tombamentos

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